terça-feira, 17 de novembro de 2009

DICA DE FILME: DESEJO E REPARAÇÃO


Os protagonistas James McAvoy e Keira Knightley





Amigos, como estão? Hoje, neste espaço, vou, mais uma vez, comentar e indicar um filme, diga-se de passagem, um dos melhores que já assisti: trata-se de “Desejo e Reparação” (Atonement, Reino Unido/ França, 2007). Adaptação do best seller “Reparação”, de Ian McEwan, o longa-metragem é o segundo trabalho de Joe Wright como diretor – o primeiro foi “Orgulho e Preconceito (2005) – e sagrou-se vencedor do Globo de Ouro no ano passado, na categoria drama.

Na década de 30, somos apresentados a Briony Tallis – no decorrer da história, o papel é interpretado por três atrizes, demarcando as diferentes fases da vida (infância, juventude e velhice): Romola Garai, Saoirse Ronan e Vanessa Redgrave, respectivamente – e toda a sua família.

Aos 13 anos, a garota tem uma imaginação fértil, típica de quem adora escrever estórias. A personagem assiste aos acontecimentos do mundo adulto e os interpreta de maneira bastante peculiar. Algumas situações são mostradas mais de uma vez: primeiro, sob o ponto de vista de Briony, depois, dentro do contexto em que aconteceram. Este “jogo” com o espectador é um dos pontos altos do filme: “Desejo e Reparação” fala sobre os mundos que criamos em nossas mentes e como essas imagens são capazes de mudar destinos, nem sempre para um melhor futuro.

Na noite em que seu irmão mais velho regressa à família, junto com um amigo, é oferecido um jantar em comemoração à volta dele. Enquanto todos os convidados – ou, pelo menos, a maioria deles – estão à mesa, a melhor amiga de Briony é violentada. O depoimento da jovem escritora mudaria para sempre a vida de todos os personagens: ela acusa o filho da governanta, Robbie Turner (James McAvoy), que, na verdade, é o amor secreto de sua irmã Cecília (Keira Knightley). Pouco tempo antes, Briony os flagraria entregues ao desejo na biblioteca, em seu primeiro e único momento de amor até então.

Assim, Turner é preso e depois se torna combatente de guerra. Já aos dezoito anos, Briony se dá conta da dimensão do seu ato e arrepende-se por ter tirado de sua irmã a chance de viver um grande amor. Mas a culpa pelo falso testemunho a atormentará até que o momento em que ela finalmente encontra uma forma de reparar o seu erro. Resta saber se, mesmo com sua redenção, os outros personagens conseguirão ser felizes.

Com um final surpreendente, “Desejo e Reparação” também vale pelas belas atuações e por sua fotografia, que vai ficando mais sombria à medida que a película retrata os horrores da guerra. Em alguns momentos, a trama se desenrola num ritmo mais lento – se você está acostumado com a dinâmica dos filmes de ação, pode ser que estranhe um pouco – mas, mesmo assim, a indicação vale muito à pena. 



Então vamos combinar uma coisa? Depois de dar uma zapeada nos outros posts dest blog, vá até uma locadora e prepare a pipoca: tenha certeza de que você não vai se arrepender.

Até a próxima!



(*) Ligeiramente adaptado da versão publicada na coluna "De tudo um pouco", assinada por mim, no Jornal do Povo de Ibiúna.

sábado, 14 de novembro de 2009

Iniciando uma nova aventura




Olá amigos, tudo bem? Já há alguns dias estou para escrever este post, mas, devido à uma série de fatores externos, só agora pude fazê-lo. Neste novembro começa uma nova aventura na minha carreira: minha parceria com o pessoal da Editora Clipping, que começou, coincidentemente, com o lançamento da ZZZ agora se estende também à Revista Regional, publicação que há quase sete anos circula nas cidades de Salto, Itu e Indaiatuba e é a maior revista mensal daquela região. 
E para uma estreia em grande estilo eu escolhi "percorrer o mundo" junto com os adeptos do turismo backpacker. Num primeiro momento, o nome pode lhe soar estranho, mas tenha certeza de que você pelo menos já ouviu falar deles: os chamados mochileiros, que dispensam o luxo e o conforto oferecidos pelas agências de turismo para fazer uma viagem sem roteiro e conhecer "in loco" a cultura dos lugares que visitam.
Vamos conhecer a história de quatro deles: Evandro, Maicon, Renan e Silnei. Quatro pessoas que levam a sério os ideais de "liberdade e aventura" e tem boas lembranças de suas viagens. Ao mesmo tempo, se você é daqueles que tem vontade de viver essa experiência, mas nunca colocou seu desejo em prática, preparamos uma espécie de "manual da sobrevivência" com todos os cuidados dos quais é importante se cercar antes e durante a viagem.
Afinal das contas, como bem definiu o Evandro, "viajar sempre vale a pena, mesmo com todos os perrengues enfrentados". Curtiram? Então chega de papo. Para ler a matéria na íntegra clique AQUI, ou, se preferir, baixe o arquivo em pdf. No site estão disponíveis as principais reportagens desta edição, que, por sinal está bem variada: além de viagens, fala dos cuidados com o salto alto e dá dicas de como fugir da rotina. Mas isso é só um aperitivo do que você encontra nas 128 páginas da Revista.
E o que me deixa mais feliz nessa história é que ela está só começando. Em dezembro tem mais Regional!!!


Boa semana!!!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Ivete Sangalo, Turismo e Mercado Livre (DA SÉRIE RECORDAR É VIVER)

Olá meus amigos. Estava eu buscando temas interessantes para futuras pautas no Google quando, dentre os resultados da pesquisa, um anúncio no Mercado Livre me chamou a atenção:


 




Não estão entendendo? Calma que eu explico! Embora eu seja fã do trabalho da Mama Bozolina  - só aqueles que a seguem no Twitter vão entender a referência - mais conhecida pelo grande público como Ivete Sangalo, não foi este o motivo que mais me chamou a atenção (todavia, certamente, foi a principal motivação da pessoa que postou o anúncio). Ainda que eu seja usuário do site, nunca efetuei nenhuma transição, por isso meu objetivo também não é fazer propaganda. E não, eu não tenho NENHUMA ligação com a pessoa que deseja negociar o exemplar.


Já sei: consegui deixá-los mais curiosos... (ou confusos, como queiram). Talvez a próxima informação embole ainda mais o meio de campo: por que uma pessoa, em seu juízo perfeito, deveria pagar R$ 10,00 por uma revista "em bom estado, com desgaste de manuseio" se, à época de sua circulação o preço do exemplar nas bancas era R$ 5,90? Incoerente pagar mais caro por um produto usado do que por um novo, certo? Bem, isso depende do ponto de vista de cada um.


Para este jornalista que vos fala, esta edição da "É domingo" não tem preço:  nela, foi publicada a minha primeira matéria como profissional. A chance me foi dada pela então editora-chefe do veículo, Valentina Nunes, que havia sido minha professora na graduação. O tema: turismo e internet. O objetivo principal era demonstrar como a rede mundial vem adquirindo função cada vez mais significativa no planejamento de viagens. Na outra ponta, como é possível conhecer lugares sem sair de casa.


Naquela época, as coisas na revista já não iam bem. Inicialmente, a matéria estava prevista para a edição de abril, mas só foi publicada dois meses depois (junho). Nesse intervalo de tempo, a periodicidade mudou: de semanal para mensal. Mal eu poderia esperar que, após a edição de julho, as atividades seriam encerradas. Pouco tempo depois, minha carreira tomaria um novo rumo, mas isso é assunto para um outro post.


Se você ficou curioso para ler a matéria sobre turismo virtual, clique AQUI para baixar o arquivo. Mas, se por outro lado, você está quase me abandonando, dê-me uma última chance para contar um "causo" sobre essa apresentação da Ivete:  a reportagem de capa - feita pelo meu amigo Giovani Hamada - tinha  como objetivo divulgar o show que ela faria na cidade. Decidi ir SOMENTE no dia da apresentação. Ingressos esgotados. Depois de conseguir carona com a minha amiga Ana Laura, comprei o meu de um cambista, aos 45" do segundo tempo.


Quando chegamos, o local já estava absolutamente lotado e utilizamos uma entrada diferenciada. Resultado: a organização nem pediu nossos ingressos, mas, em contrapartida, nos colocou no camarote (se o esclarecimento se fizer necessário, eu sou cadeirante), coincidentemente, ao lado do pessoal da revista, que havia comprado um espaço. (SIM, eu havia feito uma tentativa mais cedo, mas não havia mais lugares).


Eu e minha amiga Ana conseguimos dois exemplares da revista, mas voltaríamos para casa apenas com um. Ao final do show, Veveta anunciou que receberia alguns fãs, e com a ajuda preciosa de dois seguranças, lá fomos eu e Ana - de encontro à multidão - em direção ao camarim. Algumas razões impediram a minha entrada, mas Ivete se comprometeu a fotografar com todos os deficientes que estavam a sua espera na saída.


E assim o fez. Quando veio falar conosco, autografou o exemplar da Ana, enquanto eu a presenteei com o outro. Foi um encontro rápido, mas posso dizer  com orgulho que, naquele 6 de julho de 2007, eu fui a última pessoa com a qual Ivete conversou antes de deixar a Uniso. Depois de nos atender, ela foi direto para o carro que a esperava.


Ah, antes que eu me esqueça, eis a foto do nosso encontro:








Essa que está com a cabeça cortada é a Ana (risos)... A falha de enquadramento foi da Veveta, foi ela mesma quem bateu a foto.  Para não cometer mais essa injustiça, segue abaixo uma foto dela. Boa semana!





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