quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A primeira impressão é a que fica?




Foto: Silnei Andrade


Bem amigos, tudo bem? Começo este texto de um jeito à la “Galvão Bueno” e, antes de revelar-lhes o tema que escolhi para hoje, uma pesquisa rápida: o que estão achando dos devaneios deste humilde jornalista que vos escreve? Gostando? Não? Enfim... qual a primeira impressão que tiveram? E a segunda?...
Poderia gastar uma infinidade de caracteres com outras tantas perguntas, mas não é este meu objetivo principal. A ideia aqui é discutir o fundamento de um dos mais conhecidos ditados populares: será que a primeira impressão realmente é a que fica? Se essa mesma pergunta fosse feita a mim, com toda certeza eu diria àquele que me questiona: “nem sempre”. Ao pararmos para refletir por um momento, veremos que não é tão difícil assim chegar a esta conclusão.
Primeiro porque a maioria das pessoas adora tirar conclusões precipitadas sobre determinados temas e também sobre outras pessoas. É o caminho mais fácil. Alguns, inclusive, se comportam como se fossem especialistas nos mais diversos assuntos, e a partir disso, passam a julgar o comportamento / aparência / atitude dos demais sem conhecê-los. Embora intrínseco do ser humano, não deixa de ser “perigoso” e, em alguns casos, uma grande bobagem.
Querem dois exemplos clássicos? Vamos a eles: ouvintes de determinado programa de rádio tendem a “idealizar” a aparência de um locutor, baseados em seu timbre de voz e estilo de narração: mais descontraído, sério, etc. Assim, quando se descobre que o cara “alto, moreno e de olhos azuis” que te faz companhia todos os dias, é, na verdade, gordinho e baixinho, a frustração é quase que inevitável.
Outra situação bastante comum em diversos estabelecimentos: o atendimento dispensado a um determinado cliente varia conforme a roupa que ele usa. Certos vendedores agem como se o extrato bancário estivesse impresso no vestuário do freguês. E arrisco fazer uma constatação, por experiência própria: quando vão a uma loja, as pessoas mais humildes estão realmente decididas a comprar alguma coisa (em muitos casos, com pagamento a vista); não querem só ficar olhando.
Faço uma pausa agora para recorrer a outro ditado popular: “não atire pedras se você tem o telhado de vidro”. Por isso, vou contar-lhes um “causo” que aconteceu comigo. Uma vez fui a um show de uma banda acompanhado de amigos. Chegando lá, uma segurança não queria permitir que ninguém da minha turma ficasse ao meu lado na área vip. Lembro-me que, em pensamento, roguei pragas a coitada até sua última geração (risos). Não me recordo exatamente como esse impasse foi solucionado, mas o fato é que, algumas horas mais tarde, a interferência dessa mesma segurança foi crucial para que eu fosse recebido no camarim e conhecesse meu ídolo. A você que me deu essa força, Deus a abençoe!
Essa história é apenas mais um indício de que a primeira impressão que temos sobre algo ou alguém sempre pode mudar. Ou quase. Assistir a transmissões esportivas comandadas pelo Galvão Bueno é – e sempre será – um porre. Entra ano e sai ano, sua torcida e empolgação exageradas para o RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRubinho e para o RRRRRRRRRRRonaldo, antes de patrióticas, são uma rasgação de seda extremamente chata e dispensável. Boa leitura e até a próxima!

(*) texto publicado originalmente na coluna "De tudo um pouco" - assinada por mim - no Jornal do Povo, de Ibiúna.


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Cláudia Leitte e Pitty são destaques na segunda edição da ZZZ


Foto: André Schiliró / Divulgação



Amigos, já saiu a segunda edição da Revista Zun Zun Zum (ZZZ para os íntimos). A publicação traz na capa a sorocabana Alinne Moraes, que fala do desafio de interpretar uma tetraplégica na novela "Viver a Vida": sua personagem, Luciana, sofrerá um acidente que a deixará numa cadeira de rodas. Outros famosos também estão nas páginas da revista, como o apresentador Marcos Mion e o ator Bruno Gagliasso.
Se todos estes "argumentos" ainda não conseguiram despertar sua curiosidade, lanço mão de mais um neste momento: você vai poder conferir a entrevista que fiz com Claudia Leitte. A cantora fala de seus novos projetos profissionais, parcerias e uma canção que marcou a sua vida. Quer saber que música é essa? Então clique AQUI para baixar o arquivo e ler a reportagem na íntegra.
Pensa que acabou? Não! Virando a página, você conhece um pouco mais sobre o novo CD da Pitty, "Chiaroscuro", que explora um contraste na sonoridade, com músicas pesadas e leves. Eu e meu amigo Tiago Albertim também estivemos num dos primeiros shows desta nova turnê, que aconteceu aqui em Sorocity.
Por último, um aviso para os que acompanham meu trabalho: não será preciso esperar até a próxima edição da ZZZ, em dezembro, para ler um texto meu. Quinzenalmente, assino a coluna "De tudo um pouco" no Jornal do Povo, de Ibiúna. Além disso, a partir de hoje tem início a Casa Cor Sorocaba. Digo isso porque fiz duas reportagens para o anuário do evento (mas isso é assunto para o próximo post).
Ainda tem uma matéria minha muito bacana na Revista Regional de novembro (publicação da editora Clipping, a mesma da ZZZ), cujo tema será prefiro não revelar ainda. Mas garanto-lhes que vão gostar. Isso é só um aperitivo do que vem por aí... Enquanto eu corro atrás de coisas novas, saboreiem a ZZZ: tenham a certeza de que eu e toda equipe do meu amigo Renato Lima queremos sempre oferecer o melhor para vocês! Fui...

domingo, 18 de outubro de 2009

Aonde encontrar a felicidade?


Bom dia meus amigos, tudo bem? Para este domingo, escolhi falar sobre felicidade, um “tesouro perdido” que os seres humanos passam a vida inteira procurando. Muitos, inclusive, percebem que todas as suas tentativas e estratégias utilizadas para encontrá-la foram frustradas. Nas próximas linhas, este jornalista que vos fala, embora não seja nenhum gênio ou tenha poderes especiais, vai tentar entender o porquê isso acontece.
O principal erro está em acreditar que a felicidade está à venda. Já diz o ditado que dinheiro não compra felicidade. E antes que algum leitor mais bem-humorado venha me dizer que ele manda buscar, eu provo o contrário. Diversos são os casos de pessoas milionárias, que tinham acesso a tudo o que o dinheiro pode comprar, mas extremamente infelizes.
Michael Jackson e Princesa Diana são apenas dois exemplos. Os problemas em suas vidas existiam na mesma proporção do que os zeros em sua conta bancária. Coincidentemente, mesmo com a morte de ambos, as turbulências em torno deles parecem não ter fim.
Felicidade também não está em tomar uma atitude só para agradar alguém, anulando sua própria personalidade. É como aquele cara que odeia ver sangue e decide se matricular em medicina para atender a um desejo dos pais. Alguém que passa pela faculdade sem nenhuma DP é um caso raro – e, confesso-lhes, eu faço parte deste grupo. Eu assumo: eu sou, ou pelo menos era, um nerd (risos) – mas, no caso de alguém que faz um curso a contragosto, muitos outros problemas devem ser considerados: o desperdício de tempo e dinheiro.
Mas então, aonde encontrar a felicidade? A felicidade está nas pequenas coisas do dia a dia, nos gestos mais simples. Calma, leitor: não desista de ler este texto! Ele não vai ficar meloso e entediante. Antes que vocês me abandonem, vou partir logo para os exemplos práticos.
Felicidade está em saber que seu ex-chefe, chato e exigente, hoje é seu amigo. Aí você descobre que todas as cobranças e imposições tinham uma razão de ser: ele queria arrancar o melhor de você, prepará-lo para enfrentar o mercado de trabalho, cada vez mais voraz e dinâmico. Afinal, qualquer deslize que você dê, por menor que seja já te deixa em desvantagem em relação aos seus milhares de concorrentes.
Felicidade está em concretizar um antigo projeto profissional. No caso de um jornalista, por exemplo, conseguir entrevistar aquela pessoa que você estava tentando há tempos. Ou ainda, a felicidade está em encarar e vencer novos desafios, saindo do estado de acomodação. Aliás, esta é outra tendência do ser humano, principalmente quando as coisas estão dando certo...
Por tudo isso, posso dizer com orgulho: EU SOU UM CARA FELIZ! Por todas as oportunidades que a vida já me proporcionou, por todos os desafios que eu já venci e também por ter, hoje, a oportunidade de mostrar meu trabalho em tantos locais diferentes.
Para terminar, um último lembrete! A felicidade não é algo permanente. Ela chega e vai embora sem avisar. Por esta razão, essa é uma busca constante, porém não desenfreada. A obsessão pode te impedir de enxergar a beleza dos pequenos gestos e as oportunidades que realmente podem fazer a diferença na sua vida. Até a próxima!


* NOTA: Meu amigo Tiago Albertim cedeu-me um espaço para que eu publicasse meus devaneios no Jornal do Povo, que circula em Ibiúna e outras cidades daquela região. Este texto, com algumas adaptações, marcou minha estreia - sem acento mesmo, como manda a nova ortografia - e foi publicado originalmente há cerca de três semanas.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Cláudia Leitte extravasa simpatia







O lançamento da Revista ZZZ e a parceria com a Editora Clipping me deram um novo ânimo. Primeiro porque sempre é bom conhecer novas pessoas. Também pelo fato de que, depois de algum tempo escrevendo somente para publicações do segmento industrial, tive a chance de explorar outros assuntos. Não que eu não goste do que eu vinha fazendo até então - ao contrário, já começo até a sentir falta - mas precisava diversificar.
Como a ZZZ é uma revista que trata de famosos, sempre que há um evento interessante na cidade, vislumbro a possibilidade de transformar isso numa boa pauta. Depois de conseguir entrevistar o Flausino no Trio Tons (a matéria foi publicada na primeira edição), não havia tido a mesma sorte com a Pitty, no Vila Festival; era a hora de desequibilibrar essa balança.
Chegava a vez de Cláudia Leitte. Na semana da apresentação em Sorocaba fiz contato com a sua equipe, me apresentando e explicando a minha proposta. Ganhei de seus assessores a promessa de ser recebido antes do show. Assim sendo, escalei meu amigo de fé e irmão camarada Tiago Albertim e mais uma galera muito bacana para me acompanhar nessa empreitada.
Assim, na noite do último sábado, lá fomos nós. Chegamos, nos divertimos um pouco, e depois de um tempo, fomos à porta do camarim. Nessa hora, a expectativa é sempre a mesma: dentre as perguntas que eu planejei, escolher as mais relevantes, pois essas entrevistas pré / pós shows precisam ser rápidas e objetivas. Além de mim, Cláudia ainda atenderia ao pessoal do SBT São Paulo, do R7... ufa, tanta gente! Fico imaginando como os artistas tem disposição para responder, num curto período de tempo, perguntas sobre os mais variados temas... ou não! Eu particularmente acredito mais na primeira opção...
Fomos a primeira equipe a ser recebida. Logo que me viu, Cláudia teve a impressão de que já me conhecia, quando, na verdade, era a primeira vez que a gente se via. Antes de começar a entrevista, alguém da produção me explicou que eu só teria tempo para duas questões e, se desejasse, poderia complementar a entrevista via e-mail. Ao mesmo tempo em que o Tiago fazia as fotos, uma equipe da cantora também registrava o nosso encontro. Até desconfio qual era a finalidade, mas não vou postar aqui... (na matéria, há uma pista).
Cláudia então respondeu às duas perguntas previamente combinadas. Eu já ia me despedindo, quando ela sentenciou: "pode perguntar mais alguma coisa; ninguém vai dizer nada". Nesse tom descontraído, ela falou um pouco de seus projetos e outros assuntos, que vocês vão descobrir em breve, na segunda edição da ZZZ, que circula na segunda quinzena deste mês. Assim que a matéria for publicada, disponibilizo-a aqui.
Por fim, era a chegada a hora de me despedir. Ela disse-me que eu era muito gentil e galã - o que, cá entre nós, não deixa de ser verdade (risos) - e tiramos a "foto de fã". A última coisa que me lembro de ter dito foi que ela era merecedora de tudo que já havia conquistado. Essa, de fato, foi uma entrevista marcante: quem entrou lá foi o profissional, jornalista. Ao final da conversa, Cláudia havia ganhado minha admiração. A você Cláudia, todo meu respeito e carinho!!!


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