quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Cave suas próprias oportunidades e reinvente-se





Olá, meus caros. Tudo bem? Para começar o texto de hoje, recordo a maneira como encerrei meu último post. “Reza a lenda que o ano começa, de fato, depois da folia (para mim, particularmente, 2010 já começou faz tempo)”. Então, já que é assim, a hora é de correr atrás e transformar nossos projetos em realidade.

E como fazer com que isso aconteça? Certamente, não adianta ficar sentado esperando que as coisas caiam do céu. Cabe aqui, uma ressalva importante: esse conselho também vale para àqueles que estão numa situação estável, com um bom emprego, um (a) namorado (a). Digo isso porque é uma tendência natural do ser humano se acomodar quando as coisas estão confortáveis. Mas, como diz uma amiga, “o sol nem sempre nasce todos os dias” – momento filosofia de boteco – e, com isso, as pessoas não se preparam adequadamente para as adversidades.

Talvez este seja o maior erro do ser humano. Quem de nós não quer ter o seu trabalho reconhecido? Todos. Pois bem. Muitas pessoas lutam por uma promoção e, quando conquistam esse objetivo, acreditam que alcançaram o topo. Não é bem assim. Aperfeiçoar as suas habilidades é sempre necessário. Afinal, não é possível prevê quando uma crise chegará e obrigará a sua empresa a fazer cortes. Nesta hora, os que estiverem mais bem preparados, fatalmente terão mais chances.
 
Corra atrás daquilo que deseja: você nunca deve apostar todas as suas fichas e depositar todas as esperanças num único projeto, pois nem sempre as coisas acontecem da maneira como foram planejadas. Se você foi pego de surpresa com uma notícia desagradável, não se lamente, reinvente-se! Ao invés de procurar culpados, busque oportunidades: aproveite para pôr em prática ideias engavetadas. Se você não arriscar, nunca vai saber o potencial real das suas criações. O lado bom de um período difícil é que ele nos obriga a procurar novos caminhos, a descobrir novas habilidades.

Outra dica importante é ser flexível. Trocando em miúdos, isto significa estar disposto a fazer concessões! Expanda seus horizontes e amplie a sua visão de mundo. Se você, minha leitora, está em busca de um namorado, por exemplo, pare de procurar em todos os caras que encontra um príncipe encantado: eles só existem nas histórias infantis. A ideia aqui não é defender os homens (ou sapos, como queiram), apenas ressaltar que, enquanto seres humanos, todos têm qualidades e defeitos. Conviver bem com isso é sinal de sabedoria.

Saia de sua casca: permita-se viver novas experiências e enfrentar novos desafios. Se você conseguir enfrentar uma situação nova com tranquilidade, terá dado um passo importante rumo à maturidade. Com isso, você ganha experiência para ser usada nas horas difíceis. Para terminar, um último conselho: se você está passando por um momento adverso, a única certeza é que ficar reclamando, sem arregaçar as mangas, não adianta nada.
 
Até a próxima!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Dica de leitura – “Quem mexeu no meu queijo?”




Olá, meus caros. Tudo bem? Enfim chegou o carnaval, ou seja, os próximos dias serão dedicados a muita folia e badalação, certo? Não para todos. E é com esse pessoal avesso a desfiles e beijo na boca – tudo bem, reconheço que agora eu exagerei – que quero falar hoje. Nesse espaço, sempre falamos “de tudo um pouco”, mas faltava uma dica de leitura. Atentem para o verbo... FALTAVA!

“Quem mexeu no meu queijo?”, de Spencer Johnson – co-autor de “O gerente-minuto” com Kenneth Blanchard – é uma parábola simples que revela verdades profundas sobre mudança. É uma história divertida e esclarecedora sobre quatro personagens (dois ratos e dois humanos, do mesmo tamanho dos roedores), que vivem em um labirinto em eterna procura por queijo, que os alimenta e os faz feliz. O sucesso da obra é tão grande que já deu origem a um desenho animado e a uma versão para crianças.

O “Queijo” é uma metáfora para o que queremos ter na vida: seja um emprego, um relacionamento, dinheiro, uma casa grande, liberdade, saúde, reconhecimento, paz espiritual ou até mesmo uma atividade como corrida ou golfe. Cada um de nós tem a sua própria ideia do que é um Queijo, e o procuramos porque acreditamos que nos fará felizes.

Se o obtemos, freqüentemente ficamos ligados a ele. E se o perdemos, ou se nos é tirado, isso pode ser traumático. O “Labirinto” na história representa onde você gasta tempo procurando o que quer. Pode ser a organização em que trabalha, a sociedade em que vive ou os relacionamentos que tem em sua vida.

Todos nós trabalhamos e vivemos em tempos de mudança, e por isso estão sempre mexendo no nosso “Queijo”. Nos negócios, as empresas familiares acabaram. Essas empresas queriam lealdade; as de hoje precisam da sua ajuda, de pessoas flexíveis no que diz respeito a “como as coisas são feitas por aqui”.

A adaptabilidade às mudanças é uma condição indispensável para a sobrevivência de pessoas e organizações, e mais ainda para seu sucesso na economia global de hoje. Quem consegue se adaptar é recompensado. As situações inesperadas – no trabalho ou na vida – podem ser estressantes, a menos que você tenha um modo de encará-las que o ajude a compreendê-las, que é o que faz a história do “Queijo”..

À medida que você for virando as páginas, verá que o livro se divide em três partes. Na primeira, “Uma reunião”, antigos colegas de turma falam em uma reunião de sua classe sobre a tentativa de lidar com as mudanças que estão ocorrendo em suas vidas. A Segunda é “A História de Quem mexeu no meu Queijo?”, a parte central do livro. E na terceira, “Um debate”, várias pessoas discutem o que tiraram de “A história”, e como planejam usá-lo em suas vidas.

Alguns leitores do manuscrito deste livro preferiram parar no final de “A história” e buscaram interpretar sozinhos os seus significados. Outros leram “Um debate” até o final, porque isso estimulava seu pensamento a respeito de como poderiam aplicar o que haviam aprendido.

Seja como for, sempre que você reler “Quem mexeu no meu Queijo?”, vai encontrar algo novo e útil no livro. Isso vai ajudá-lo a lidar com as mudanças e a ter sucesso, independente do que o sucesso represente para você.

Até a próxima!




PS: Aos que gostam de carnaval, aproveitem bem. Reza a lenda que o ano começa, de fato, depois da folia (para mim, particularmente, 2010 já começou faz tempo). Então...

Pesquisar este blog