quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Nossos fiéis cãopanheiros...




Grandes, pequenos, dóceis, temperamentais, obedientes, trapalhões, com pedigree, vira-latas, sociáveis ou possessivos. São vários os adjetivos utilizados para descrever os cães e, embora alguns deles denotem comportamentos que precisam ser melhorados, uma característica do animal costuma se sobressair perante todas as demais: o amor incondicional aos seres humanos. Não se trata apenas de subserviência ao seu “dono” – aliás, analisar essa relação apenas sob esse prisma, além de simplista, parece ser um grande equívoco – mas de uma fidelidade extrema, que só pode ser traduzida por aqueles que já vivenciaram essa situação.
É nisso que acreditam todas as pessoas ouvidas com quem eu conversei para escrever a reportagem especial publicada na edição de setembro de REVISTA REGIONAL. Desse grupo, fazem parte a terapeuta floral de animais – cujo trabalho consiste em harmonizar as emoções e o comportamento dos bichos, por meio da administração de essências – radialista e apresentadora do programa “Animania”, Ana Koury, e a jornalista Fabiana Yoko, que são verdadeiramente apaixonadas por cães.
Mas os benefícios da presença de um animal de estimação em casa não se restringem às alegrias que o pet proporciona a toda família. Esta convivência também pode ser decisiva para a prevenção e tratamento de inúmeras doenças, independente da idade. O contato com o cão melhora a imunidade em crianças e adultos, reduz dos níveis de estresse e a incidência de doenças comuns, como dor de cabeça ou resfriado.
Partindo desse referencial, fica mais fácil compreender os objetivos da chamada “cãoterapia”, praticada no Brasil há cerca de uma década. Na capital, uma das iniciativas mais bem sucedidas nessa direção é o projeto “Joe, o Amicão e Cãopanheiros” – idealizado pelas irmãs Ângela Borges e Luci Lafusa – que atualmente é parceiro de nove instituições (entre elas o Grupo de Apoio ao Adolescente e Criança com Câncer (GRAACC) e o Hospital São Paulo) e tem como grande estrela um golden retriever “muito lindo”, chamado Joe Spencer W. Gold (FOTO)
Também merece ser citada a atuação do Instituto para Atividade, Terapia e Educação Assistida por Animais de Campinas (ATEAC). A ideia nasceu depois que a bióloga Sílvia Ribeiro Jansen percebeu que a autoestima e a capacidade de socialização do filho Daniel – portador da Síndrome de Asperger (espécie de autismo que não afeta o desenvolvimento intelectual) – melhoraram após a chegada do filhote de labrador, Luana. Atualmente, 54 cães de diferentes raças integram o projeto.
Por fim, destacamos a cumplicidade da atriz e jornalista Danieli Haloten – que perdeu totalmente a visão aos 20 anos e ficou conhecida do grande público participou da novela “Caras & Bocas” – com o seu cão-guia, Higgans. A relação dos dois está baseada numa troca de carinho e cuidado e, mesmo sendo de espécies diferentes, eles se entendem muito bem.


Nesse post, resumi os principais ganchos da reportagem. Para ler a íntegra do texto, clique AQUI.

Mais

Terapia de Animais 
Ana Koury

Projeto “Joe, o Amicão e Cãopanheiros”
Ângela Borges (11) 9674-0429
Luci Lafusa (11) 9517-6159

Instituto para Atividade, Terapia e Educação Assistida por Animais de Campinas (ATEAC)

Danieli Haloten

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