sábado, 11 de junho de 2011

Deborah Secco está no auge... e também na décima edição da ZZZ!


Foto: TV Globo/João Miguel Júnior



Por volta dos seis anos de idade, ela fingiu – durante aproximadamente um mês – que havia perdido a memória. Ao contrário do que possa parecer, a traquinagem não era sinal de rebeldia, e sim uma oportunidade de treinar interpretação e testar sua capacidade de convencimento. A vontade de ser atriz era tanta que, algum tempo depois, a menina seria aprovada logo em seu primeiro teste para uma novela, “Mico Preto”, em 1990.
Desde então, passaram-se mais de duas décadas e, nesse período, vários tipos ganharam vida por suas mãos, mexendo com a imaginação do público – a “Maria chuteira”, a Lolita, a retirante e a aspirante à celebridade são só alguns exemplos. Com uma carreira já consolidada, Deborah Secco atravessa um momento ainda mais especial: em 2011, a atriz vive o seu auge, colhendo os louros do sucesso: no cinema, hipnotiza com os conflitos de "Bruna Surfistinha", a garota de programa que ganhou fama ao contar, sem pudores, seu cotidiano sexual-afetivo em um blog e, posteriormente, em livro.
Na televisão, por sua vez, diverte com sua Natalie Lamour, que rouba a cena em “Insensato Coração”. Para conhecer algumas curiosidades dos bastidores do filme e relembrar outras personagens marcantes já interpretadas pela atriz, clique AQUI, ou se preferir, faça o download do arquivo em pdf no menu a esquerda.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Em entrevista à Revista Regional, Iara Bernardi fala dos entraves a aprovação do PLC 122



Foto: Arquivo Pessoal


Um assassinato a cada dois dias. A constatação alarmante faz do Brasil o recordista mundial de crimes contra homossexuais. De fato, os números assustam: em 2009, ocorreram 98 mortes; 11 a mais que no ano anterior. Em relação a 2007, quando foram cometidos 122 homicídios, o aumento é de 62%. O levantamento é feito anualmente pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), que há mais de 30 anos coleta dados relativos à prática de homofobia. Segundo o GGB, de 1980 a 2009 foram documentados 3.196 homicídios, média de 110 por ano.

Neste cenário marcado pelo aumento assustador da violência e extrema crueldade, os homossexuais, com o apoio de alguns setores da sociedade, mobilizam-se para fazer valer os seus direitos, para garantir que haja respeito às diferentes formas de amar. Se, por um lado, o Supremo Tribunal Federal reconheceu, no último mês, a união civil homoafetiva – assegurando a estes casais os mesmos direitos dos heterossexuais, em questões relativas à previdência ou plano de saúde, por exemplo – por outro ainda são vários os desafios a serem enfrentados.

Aprovado por unanimidade na Câmara em 2006, o Projeto de Lei nº nº5003/2001, tramita no Senado desde 2007, com um novo número: 122. A proposta é um complemento à chamada Lei das Discriminações e prevê punições para a manifestação de preconceito por gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero. Todavia, há forte resistência à aprovação do projeto, que atualmente tem como relatora a senadora Marta Suplicy (PT-SP).

Para falar dos entraves e esclarecer aspectos importantes da Lei, Revista Regional convidou a professora e ex-deputada federal por três mandatos Iara Bernardi, autora do Projeto de Lei Complementar nº5003/2001 que criminaliza a homofobia em âmbito nacional. Nessa entrevista, Iara, que mora em Sorocaba, defende veementemente a igualdade de direitos e lembra que, apesar de ser um Estado laico, o Congresso tem sido influenciado pelas manifestações – que ela classifica como retrógradas – da bancada religiosa.

A ex-parlamentar acredita que o exercício da tolerância e amor ao próximo devem ser incentivados para que haja, de fato, a igualdade de direitos. Segundo ela, é preciso promover a cultura de paz, baseada no respeito a todos os seres humanos com as suas diferenças e diversidades. Sob essa perspectiva, é fundamental que a aceitação comece pela família e também pelas crianças. Para ler a íntegra da entrevista, clique AQUI ou se preferir, faça download da versão em pdf no menu a esquerda.

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