quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Saudade




Final deste 17 de setembro e me bateu uma vontade de fazer uma reflexão: como o tempo passa rápido. Há alguns minutos tenho tentado escolher as palavras que melhor expressem meu sentimento neste dia. O resultado destes meus devaneios é este texto que você está lendo agora. Por mais que outras palavras me venham a cabeça, uma certamente não pode deixar de ser citada: SAUDADE. Há exatos 12 anos, meu avô, Osvaldo Vergílio, deixava aos seus.

Ele, que me acolheu como um filho, e me ensinou tantas coisas. Uma pessoa justa, porém exigente, que sempre mimou este neto que vos escreve: a primeira caderneta de poupança, o danoninho quando chegava do mercado, as festas de aniversário, o privilégio de ser o primeiro a ler o jornal - ele até separava a coluna que eu mais gostava - e tantas outras lembranças.

De lá para cá, quanta coisa aconteceu. O menino, então com 14 anos, cresceu. Terminou a oitava série, o ensino médio, ingressou na faculdade, viu sua avó também partir e conquistou o seu diploma. Embora não estivesse presente fisicamente, tenho certeza de que ele estava comigo nestes - e, em todos os outros - momentos da minha vida, inclusive agora.

É lógico que eu me lembro com carinho de todos estes mimos, mas o que mais importante não foram as coisas que ele me deu, e sim as que ele me ensinou. A única coisa que espero é que, onde quer que ele esteja, ele tenha orgulho do homem que o neto se tornou. O tempo passa, mas a saudade fica. Valeu vô!!!

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