domingo, 9 de maio de 2010

Mãe... porque todo dia é delas!







Olá, caros leitores, tudo bem? Já pararam para analisar a predileção dos seres humanos por datas comemorativas: dia das crianças, dos pais, dos namorados, do jornalista, do advogado, do professor... eis que hoje é celebrada a data que, para os comerciantes, é a segunda mais importante do calendário (só “perde” para o Natal): o Dia das Mães.

Agora, eu questiono-lhes: será que isso realmente é necessário? Antes que alguém chegue a uma conclusão precipitada, permitam-me um esclarecimento. Não estou dizendo que as homenagens às mães são desnecessárias. Ao contrário, essas mulheres merecem todo meu respeito e consideração. Mas será que elas devem ser lembradas e reconhecidas tão somente neste único dia?

A mim, particularmente, isto se configura, no mínimo, como um paradoxo. Como se fosse possível alguma mãe conseguir se desvencilhar dessa atribuição. Pelo menos para a grande maioria das mães que eu conheço – incluo a minha nessa lista – esta é uma tarefa impossível: essas mulheres, em sua grande maioria, priorizam sempre a felicidade dos filhos.

Para elas, a idade é o que menos importa: não importa se o herdeiro tem dois, cinco, dez, quinze, trinta ou cinquenta anos; o fato é que ela o considerará sempre uma criança e fará absolutamente tudo o que estiver ao seu alcance para protegê-lo. Reconheço que um amor assim pode ser um tanto exagerado, mas, por outro lado, é incondicional: mesmo que você cometa um grande erro, ela conseguirá perdoá-lo.

Então, já que hoje é o “dia” delas, aproveite a data para retribuir todo o carinho que você recebeu ao longo de sua vida. Presenteie-a com um sorriso, ou então com um pouco do seu tempo. Elas certamente ficarão muito felizes. Mas, se você tiver condições de oferecer mais, procure descobrir algo que ela realmente gosta.

Aos desavisados, uma dica: comprem algo de uso pessoal, e não doméstico, afinal, o dia é da mãe, e não da casa, ok? De qualquer forma, o mais importante é não deixar que ela duvide que este amor é uma via de mão dupla. Afinal, se chegamos até aqui e hoje somos pessoas bem sucedidas, devemos muito a elas.

Despeço-me, desejando a todas as mães – especialmente à minha – um lindo nove de maio. Como diria Roberto Carlos: “Eu tenho tanto / pra te falar / mas com palavras / não sei dizer / como é grande / o meu amor / por você”...
Até a próxima!!!

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