domingo, 18 de outubro de 2009

Aonde encontrar a felicidade?


Bom dia meus amigos, tudo bem? Para este domingo, escolhi falar sobre felicidade, um “tesouro perdido” que os seres humanos passam a vida inteira procurando. Muitos, inclusive, percebem que todas as suas tentativas e estratégias utilizadas para encontrá-la foram frustradas. Nas próximas linhas, este jornalista que vos fala, embora não seja nenhum gênio ou tenha poderes especiais, vai tentar entender o porquê isso acontece.
O principal erro está em acreditar que a felicidade está à venda. Já diz o ditado que dinheiro não compra felicidade. E antes que algum leitor mais bem-humorado venha me dizer que ele manda buscar, eu provo o contrário. Diversos são os casos de pessoas milionárias, que tinham acesso a tudo o que o dinheiro pode comprar, mas extremamente infelizes.
Michael Jackson e Princesa Diana são apenas dois exemplos. Os problemas em suas vidas existiam na mesma proporção do que os zeros em sua conta bancária. Coincidentemente, mesmo com a morte de ambos, as turbulências em torno deles parecem não ter fim.
Felicidade também não está em tomar uma atitude só para agradar alguém, anulando sua própria personalidade. É como aquele cara que odeia ver sangue e decide se matricular em medicina para atender a um desejo dos pais. Alguém que passa pela faculdade sem nenhuma DP é um caso raro – e, confesso-lhes, eu faço parte deste grupo. Eu assumo: eu sou, ou pelo menos era, um nerd (risos) – mas, no caso de alguém que faz um curso a contragosto, muitos outros problemas devem ser considerados: o desperdício de tempo e dinheiro.
Mas então, aonde encontrar a felicidade? A felicidade está nas pequenas coisas do dia a dia, nos gestos mais simples. Calma, leitor: não desista de ler este texto! Ele não vai ficar meloso e entediante. Antes que vocês me abandonem, vou partir logo para os exemplos práticos.
Felicidade está em saber que seu ex-chefe, chato e exigente, hoje é seu amigo. Aí você descobre que todas as cobranças e imposições tinham uma razão de ser: ele queria arrancar o melhor de você, prepará-lo para enfrentar o mercado de trabalho, cada vez mais voraz e dinâmico. Afinal, qualquer deslize que você dê, por menor que seja já te deixa em desvantagem em relação aos seus milhares de concorrentes.
Felicidade está em concretizar um antigo projeto profissional. No caso de um jornalista, por exemplo, conseguir entrevistar aquela pessoa que você estava tentando há tempos. Ou ainda, a felicidade está em encarar e vencer novos desafios, saindo do estado de acomodação. Aliás, esta é outra tendência do ser humano, principalmente quando as coisas estão dando certo...
Por tudo isso, posso dizer com orgulho: EU SOU UM CARA FELIZ! Por todas as oportunidades que a vida já me proporcionou, por todos os desafios que eu já venci e também por ter, hoje, a oportunidade de mostrar meu trabalho em tantos locais diferentes.
Para terminar, um último lembrete! A felicidade não é algo permanente. Ela chega e vai embora sem avisar. Por esta razão, essa é uma busca constante, porém não desenfreada. A obsessão pode te impedir de enxergar a beleza dos pequenos gestos e as oportunidades que realmente podem fazer a diferença na sua vida. Até a próxima!


* NOTA: Meu amigo Tiago Albertim cedeu-me um espaço para que eu publicasse meus devaneios no Jornal do Povo, que circula em Ibiúna e outras cidades daquela região. Este texto, com algumas adaptações, marcou minha estreia - sem acento mesmo, como manda a nova ortografia - e foi publicado originalmente há cerca de três semanas.

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