quinta-feira, 22 de março de 2012

Cães-Guias: muito além do que os olhos podem ver



Faro Fino faz parte do projeto Cão-Guia do Sesi e foi socializado pela família Macorin, de Indaiatuba


“Ontem, uma amiguinha sua chamada ‘Fortune’ foi impedida de permanecer dentro de um restaurante na cidade de Itu. A Fortune é um cão-guia que está em fase de treinamento e o estabelecimento, que é muito conceituado, não permitiu a sua entrada. Por lei, ela estava amparada, porém fomos discriminados. Você poderia ajudar a divulgar para que isto não aconteça mais?”

O desabafo que você acabou de ler foi escrito por Marcelo Kendi e compartilhado pela jornalista Silvia Czapski em sua página no Facebook, no dia 15 de fevereiro. Indignada com a situação, ela convocou colegas da imprensa – bem como todos os amigos “que lutam por uma Itu melhor” – a se mobilizar para que a cena não se repetisse. Desde então, todos começaram a se questionar sobre como poderiam contribuir para que a população se conscientizasse acerca da relevância do tema.

No tocante aos meios de comunicação, a resposta parece ser simples. Reafirmando seu compromisso de manter os seus leitores sempre bem informados, as equipes da Revista Regional (este jornalista que vos escreve) e do portal www.itu.com.br (via Deborah Dubner e Jéssica Ferrari) se uniram para produzir esta reportagem especial, publicada simultaneamente em ambos os veículos. A proposta é descobrir se os direitos de deficientes visuais – e de voluntários que adotam temporariamente os cães-guias para socializá-los – estão sendo respeitados nas cidades da região. Numa outra frente, buscamos especialistas para orientar como proceder em caso de descumprimento da lei e fomos conhecer histórias de pessoas que batalharam para ter mais independência, transformando-se em exemplos para a sociedade.

É o caso, por exemplo, de Danieli Haloten e Thays Martinez. Elas conquistaram a independência e o sucesso profissional em suas respectivas áreas de atuação e… são usuárias de cães-guias. Além da deficiência visual, nossas duas entrevistadas têm, em comum, histórias marcadas pela superação: ambas contaram com a ajuda de seus companheiros de quatro patas para vencer suas próprias limitações. Mais do que isso, não deixaram que terceiros as limitassem, cerceando o seu direito de se locomover com autonomia.

Para saber mais sobre a importância da etapa de socialização ou conhecer as diretrizes do projeto Cão-Guia, desenvolvido pelo Sesi-SP, acesse o site de Regional e leia a reportagem na íntegra. O download da versão em pdf pode ser feito clicando aqui.

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