quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Carpe Diem




Foto: Sxc.hu


*** ALERTA: SE ESTIVER DE DIETA, NÃO LEIA ESSE TEXTO. ESTE BLOG NÃO SE RESPONSABILIZA PELAS CONSEQUÊNCIAS  ***

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Olá meus caros! Escrevo este texto depois de saborear o último pedaço de um bolo vendido numa padaria REALmente fantástica daqui de Sorocaba (entenderam o jogo de palavras?, risos): o tal tem cobertura e recheio de chocolate preto e branco, mesclados com uma fina camada de limão, enfim, vocês não imaginam como era bom... (PS: Não deu tempo de tirar foto, então eu recorri à um banco de imagens). Mas como eu não quero ser cruel com os nobres leitores, vamos ao assunto que realmente interessa.

O objetivo dessa introdução foi tentar dar um exemplo prático de um comportamento comum a maioria das pessoas: as situações são mais intensamente aproveitadas quando estão perto do fim. Assim, o último pedaço de bolo é sempre o mais gostoso, o último dia de viagem é sempre o melhor, a parte final de um show é a mais interessante...

Proponho aqui um exercício de reflexão para tentar entender o porquê isso acontece, tendo em vista que os ingredientes do bolo são os mesmos qualquer que seja a fatia, as atrações de um local e os artistas no palco idem. Talvez o fato de que esses momentos deixam sempre um gosto de “quero mais” seja uma das explicações. Outra teoria que podemos destacar é a de que o ser humano só descobre a verdadeira dimensão de uma determinada coisa quando ela acaba.

Já repararam nisso? A esmagadora maioria das pessoas passa a dar mais valor àquilo que não possui mais. Quer um exemplo? Já que estamos desse assunto... o sujeito vai numa festa e não experimenta o bolo por estar satisfeito. No dia seguinte, a cobertura não sai dos pensamentos do indivíduo.

Para que não me acusem de só falar de deliciosas tentações hoje, vou usar outra situação para ilustrar o que digo: geralmente, quando está sem trabalho, a pessoa consegue “enxergar melhor” alguns aspectos positivos relacionados ao seu antigo emprego, seja pela garantia dos depósitos mensais na conta, pelos amigos que fez no local, pelas coisas que aprendeu...

Perto do fim, algumas observações: a vida é um ciclo e, como tal, ele sempre recomeça. O bolo acabou, mas dali a poucos instantes você pode ir comprar outro. Você volta de viagem, mas sua cabeça já está pensando no seu próximo destino. Mas, se ainda sim, me permitem um conselho, lá vai: se inspirem na filosofia “Carpe Diem”, ou seja, usufruam cada momento como se fosse o último, seja feliz hoje, não espere pelo amanhã.

Também não vale ficar só reclamando: aproveitem todas as oportunidades que aparecerem em seus caminhos. A história da sua vida é você quem escreve e só depende de ti fazer com que ela valha à pena!

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