domingo, 10 de outubro de 2010

Para sempre criança!


Foto: SXC.hu



Olá amigos, tudo bem? Se os caros leitores pararem para prestar atenção, já estamos no primeiro mês do último trimestre do ano, trocando em miúdos, outubro. Já passou o carnaval, dia das mães, namorados, pais, amigo, ufa...! São tantas as datas comemorativas ao longo do ano... E neste mês as festividades prosseguem: nesta terça é comemorado o dia da santa padroeira do Brasil, que também é o dia delas... as crianças!
É bem verdade que a infância continua sendo uma das épocas mais marcantes na vida de qualquer pessoa, mas também é verdade que, com o passar dos anos, “ser criança” está adquirindo um novo significado. Muita coisa mudou com relação à época em que eu era pequeno e olhe que, do ponto de vista histórico, nem se passaram tantos anos assim.
Tenho saudade do meu Master System (parente longínquo do tal Playstation 3), do Lango Lango, de correr na rua com os meus amigos – eu assumo que, pela minha condição física, nunca fiz isso, mas queria colocar alguma coisa emocionante neste texto: uma boa estratégia para fisgar um leitor é sensibilizá-lo – dos desenhos e programas na televisão, enfim, de tantas coisas que já não são mais como antes, e a mim, particularmente, parecem ser menos atraentes. Faço aqui uma ressalva: sou capaz de apostar que a maioria dos leitores, independente da faixa etária, pensa como eu.
A geração de hoje tem ao seu dispor uma gama infinita de possibilidades, advindas principalmente das novas tecnologias.  Já nascem na frente do computador. Prova disso é a extrema facilidade com que os pimpolhos interagem – e descartam – seus “brinquedinhos” virtuais. Aquele ou aquela que não tem o aparelho do momento acaba sendo excluído de sua turma.
Além do consumismo desenfreado, uma das principais – e mais perigosas – consequências desse novo comportamento é o (pseudo) amadurecimento precoce. Crianças querem deixar de ser criança – exceto na hora de ganhar presente, é claro – e se transformam num reflexo de seus pais, incorporando seus hábitos. O problema é que a imagem que se vê no espelho nem sempre é a ideal.
O objetivo deste texto não é difundir nenhum tipo de moralismo. Longe disso. Este jornalista que vos escreve só está propondo uma reflexão de como vivem as crianças nos dias de hoje, tentando compreender suas atitudes a partir do contexto em que estão inseridas. Não me arrisco a fazer previsões sobre o comportamento dos mais novos daqui a duas décadas. Mas é certo que, mais uma vez, o mundo terá se transformado.
O mais importante disso tudo: não existe época melhor, nem pior, para ser criança. Existe a sua época: aproveite a infância da melhor maneira possível, pois, afinal, um dia você vai lembrar com saudade desse período em que não tinha que lidar com as chatices, cobranças e responsabilidades típicas dos adultos (uma ressalva: como tudo na vida, crescer também tem seu lado bom). Ou então, conserve seu espírito eternamente jovem e mantenha acordada a criança que existe dentro de você...
Em tempo: feliz dia das Crianças! Até a próxima!

PS: A comemoração em homenagem ao dia das Crianças também se estende à sétima edição da Revista ZZZ. Em breve, eu conto mais...

Um comentário:

Renata C., Uma Esposa Expatriada disse...

Piero! Tudo bem, vc nao podia correr com as peans, mas devia correr com as rodas, nao? Eu, corria tanto que parecia ter rodas nos pes! Por isso teems tanto em comum... Rsrsrsrs! Te quero mui bien, ok? Tavares com saudades... Mas sem Internet para contar...Mil bjs!

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